Quando trocar os equipamentos do seu consultório fisioterapêutico?

Assim como outros aparelhos tecnológicos, os equipamentos de fisioterapia têm vida útil. Com o passar do tempo, eles se desgastam e tornam-se ultrapassados, sendo necessária a substituição.

Nesse sentido, vale destacar que os aparelhos são de extrema importância para a construção da credibilidade de um fisioterapeuta. Afinal, instrumentos velhos ou defeituosos não funcionam corretamente, o que compromete a experiência do paciente.

Falhas elétricas, fissuras e partes quebradiças são indícios claros de que o aparelho precisa ser trocado. No entanto, existem outros detalhes que todo profissional deve observar. Quer saber quais são? Então, continue conosco e saiba quando é hora de trocar de equipamento!

Invista em um multímetro para checar os seus eletrodos

O multímetro é um aparelho extremamente útil para os fisioterapeutas. Com ele, é possível medir a tensão, resistência, frequência e vários outros sinais.

Como você já deve imaginar, eletrodos desgastados não realizam corretamente a terapia proposta em determinado consultório, o que resulta na insatisfação dos pacientes. É preciso, portanto, executar a medição do equipamento com certa frequência.

Utilizando um multímetro, cheque a resistência e a passagem de corrente elétrica dos eletrodos. Se ele apresentar alta resistência, quer dizer que precisa ser substituído.

Em todo o caso, fique atento: ao observar fissuras, substitua o eletrodo imediatamente.

Fique atento às borrachas de silicone dos eletrodos

Além de checar a resistência do eletrodo, também é preciso ficar atento às suas borrachas de silicone. O ideal é substituí-las a cada seis meses, mesmo que não sejam utilizadas. Já as de uso intenso devem ser trocadas ainda antes — de preferência mensalmente.

Isso porque uma borracha desgastada poderá perder a sua capacidade de condução à corrente elétrica, dando a impressão de que o aparelho está fraco. Além disso, com o desgaste, podem surgir pontos de densidade muito alta, causando desconforto ao paciente.

Aqui, vale destacar que, sempre que for possível, é interessante investir em eletrodos autoadesivos, já que eles são mais práticos, duráveis e apresentam um desempenho superior se comparados aos de borracha.

Indicados para tratamentos de reeducação, fortalecimento muscular e eletroanalgesia, os modelos autoadesivos proporcionam uma melhor distribuição da corrente, melhorando os resultados da terapia. Além disso, alguns fabricantes confeccionam eletrodos que podem ser reutilizados — tudo isso sem alterar suas características elétricas e mecânicas.

Cheque o estado de suas mesas e divãs

Quando pensamos em equipamentos de fisioterapia, aparelhos como podoscópio, dinamômetros, ultrassons TENS e outros são os primeiros que vêm à nossa cabeça. Entretanto, o que muita gente esquece é que as mesas e divãs têm um papel fundamental no tratamento de um paciente.

Portanto, fique sempre atento ao estado geral das suas peças. Observe se há problemas na motorização das camas, se há tecidos rasgados, pés instáveis, entre outros.

É claro que existem alguns defeitos que podem ser consertados. Outros porém, demandam a substituição. Por isso, faça uma boa avaliação do seu produto.

Ah, o mesmo vale para as bolas, OK? Caso observe que alguma delas está murcha, talvez seja a hora de renovar o seu estoque!

Confira a validade do equipamento junto ao fabricante

Apesar de parecer uma dica óbvia, muita gente acaba se esquecendo de checar a vida útil dos equipamentos preestabelecida pelos próprios fabricantes.

Lembre-se de que cada instrumento tem uma data de validade. Após esse período, não é mais possível garantir as condições de segurança para utilizar o produto — seja pela obsolescência da própria tecnologia ou pelo índice de confiabilidade dos componentes do aparelho.

Por isso, fique atento às recomendações do fabricante. Jamais utilize um instrumento, seja ele qual for, após o prazo de validade.

Faça uma avaliação crítica do seu consultório

Pare por alguns instantes e observe o seu consultório. Nesse momento, analise os seus aparelhos e tente lembrar quanto tempo você está com eles.

Ora, se a cada 10 anos você precisa trocar de carro, por exemplo, por que não faz o mesmo com os instrumentos de fisioterapia? Será que não há um modelo mais moderno no mercado? Você está proporcionando a melhor experiência para o seu paciente? Faça esses questionamentos a si mesmo e seja honesto nas respostas.

Vale ressaltar que existem alguns fabricantes que aceitam equipamentos antigos (de qualquer marca, funcionando ou não) como parte do pagamento. Nesses casos, o período de garantia continua o mesmo.

Portanto, se você tem um instrumento obsoleto em seu consultório, não há mais desculpas para não trocá-lo!

Não dependa somente de aparelhos de fisioterapia

Por último, devemos destacar que a consulta de um fisioterapeuta que deseja ser bem-sucedido precisa ir além dos aparelhos. Isso não quer dizer, entretanto, que os equipamentos não são importantes em um tratamento.

Sabemos que instrumentos como o ultrassom, TENS, laser, luz vermelha etc. ajudam a combater dores e processos inflamatórios, sendo indispensáveis em qualquer consultório. Contudo, para que a melhora seja percebida a longo prazo, é importante que o fisioterapeuta descubra a causa do problema.

Por exemplo, imagine um corredor amador com síndrome de banda iliotibial, problema que causa dor nos joelhos. Com o uso de aparelhos, a inflamação tende a diminuir e a dor melhorar.

No entanto, se o corredor não continuar frequentando as sessões de fisioterapia, a tendência é que esse incômodo permaneça. Isso ocorre porque a causa do problema não foi tratada. Nesse sentido, é preciso pesquisar a fundo o histórico de cada paciente.

Além de adquirir equipamentos de qualidade, portanto, é essencial investir em um atendimento individualizado. Lembre-se de que cada paciente é único e, por isso, merece um cuidado especial.

Fazendo isso, a tendência é que o número de pacientes fiéis só aumente e, consequentemente, o seu sucesso como profissional também. Afinal, uma pessoa que teve um tratamento bem-feito tende a fazer indicações para amigos, conhecidos e familiares.

Conforme mostramos, os aparelhos de fisioterapia — assim como todo equipamento médico tecnológico — se desgastam. O problema é que, quando isso ocorre, o tratamento proposto ao paciente não é eficaz, já que o instrumento não funciona corretamente.

Além de prestar atenção nos sinais citados neste post, vale lembrar que é de extrema importância adquirir aparelhos de qualidade (de preferência que possuam uma boa assistência técnica) e em lojas com ótima reputação.

Ah, e não se esqueça que todo equipamento de saúde deve ser registrado na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Em caso de dúvidas sobre o registo, pergunte ao próprio órgão ou ao fabricante que você escolheu.

E aí, gostou do nosso artigo? Percebeu que está na hora de trocar algum equipamento de fisioterapia? Então, entre em contato conosco e conheça as nossas soluções!