É cada vez mais comum o uso de terapia com aparelhos eletroeletrônicos que fazem total diferença nos resultados com o paciente, mas quais você deve usar? Que tipo não está mais em uso? Como funciona esses instrumentos de trabalho fisioterapêuticos?
Todas essas dúvidas e muitas outras vão ser respondidas aqui e agora. Nos tópicos a seguir, você vai poder ver uma lista com 5 tipos de terapia com aparelhos para descobrir quais são os melhores para utilizar no seu consultório. Veja!
1. Estimulação Elétrica Nervosa Transcutânea (TENS)
A eletroterapia por TENS é a principal forma de trabalhar com o uso de aparelhos na área da fisioterapia. É bem simples de se utilizar o equipamento e ele traz resultados imediatos para o paciente que está com dores musculares e também na região óssea.
O aparelho da eletroterapia por TENS faz com que a corrente elétrica do equipamento atinja a área afetada no corpo do paciente, como a região das costas e das pernas.
Os resultados do uso da eletroterapia por TENS são a cura repentina da dor no local, a excitação dos músculos que facilita a recuperação, além de, em alguns casos, até a regeneração de parte dos músculos e ossos afetados.
Além do TENS, é possível realizar o tratamento de eletroterapia a partir de outros equipamentos, como os de choque, as correntes dinâmicas e interferenciais. Todos eles trazem, praticamente, as mesmas soluções para os problemas. A diferença é que um age com mais intensidade do que o outro, é mais analgésico ou provoca maior regeneração, entre outras possibilidades.
Ao fazer uso do TENS é preciso tomar alguns cuidados. Pacientes com problemas cardíacos, principalmente os que usam marcapasso, não podem fazer a eletroterapia. Além disso, é preciso misturar esse tipo de procedimento com outros tratamentos. O TENS sozinho, ou a eletroterapia sozinha, não vão resolver o problema do paciente.
2. Ondas curtas
Outro tratamento bem famoso utilizado na eletroterapia é o de ondas curtas. Assim como ocorre com o TENS, essa corrente elétrica em alta frequência gera calor e isso ameniza as dores e as inflamações nos músculos do paciente.
É um tratamento analgésico, feito para que, naquele momento, o paciente não sinta mais dor no local afetado. Porém, não tem um efeito muito duradouro, logo, precisa ser utilizado apenas para que se consiga fazer os outros exercícios sem que a pessoa sinta dores insuportáveis.
O objetivo do uso das ondas curtas na eletroterapia é exatamente deixar o paciente confortável para que os outros métodos sejam utilizados sem ele sentir dor. Assim, o tratamento funciona com mais agilidade e as chances de curar mais rápido o problema são mais reais.
O tratamento por ondas curtas é utilizado em: contusões, luxações, hipotrofia muscular, pós-gesso, artrite, bursite, outras inflamações, mialgia, lombalgia, fibrose e torcicolo.
Os resultados desse tipo de tratamento são bastante positivos. Eles reduzem imediatamente a dor e fazem com que o fisioterapeuta consiga seguir o tratamento sem reclamações por parte do paciente.
3. Corrente interferencial
A corrente interferencial é a mais tradicional técnica de uso da terapia com aparelhos para resolver problemas musculares. Ela é muito parecida com o TENS, que já é uma evolução da interferencial. A grande diferença é que ela atinge tecidos mais profundos do paciente por conta da sua média frequência, que é bem potente.
Assim, é possível melhorar e até curar dores mais difíceis de serem tratadas com o uso do TENS ou de outro método de eletroterapia. Além de cessar essas dores, a corrente interferencial também diminui lesões, edemas de inchaços nos músculos afetados. Ou seja, não é apenas um analgésico, ela ajuda, realmente, a resolver o problema do paciente.
Por isso, o uso da corrente interferencial em consultórios de fisioterapia é muito comum. É difícil encontrar um fisioterapeuta que não utilize essa técnica para agilizar o processo de recuperação do paciente. Porém, mesmo com essa facilidade e eficiência, é preciso tomar cuidado com o uso desse tipo específico de eletroterapia.
Como a frequência da corrente é média, ela atinge tecidos mais profundos, então não é o ideal para tratar problemas em músculos mais próximos da superfície da pele. Caso seja essa a situação, prefira usar o TENS ou outro método que não seja tão invasivo assim.
4. Corrente russa
Outro método muito tradicional de se tratar com o uso de aparelhos é a famosa corrente russa. O nome pode ter até um sentido militar, de guerra, mas os resultados causados por esse tipo de eletroterapia são impressionantes.
A corrente russa é ainda mais forte e mais intensa que a interferencial. Por isso, ela só deve ser usada em casos bem específicos. Ela facilita a contração voluntária dos músculos, traz qualidade para o tecido muscular afetado, recupera o tônus, aumenta a força muscular da área machucada e estimula o fluxo sanguíneo na região do músculo lesionado.
Essa variedade de soluções faz com que o tratamento com a corrente russa seja, praticamente, único, sem a necessidade de fazer outros procedimentos. Claro que cada caso é um caso, mas existem vários fatos que provam que apenas o uso da corrente russa pode curar problemas fisioterapêuticos, a depender da situação do paciente e da lesão que ele tem.
5. Fototerapia
Para sair um pouco dos tratamentos feitos com base na eletricidade, há também uma outra forma de tratar as lesões dos seus pacientes com um equipamento que vem sendo muito utilizado atualmente. É a fototerapia, a terapia por meio da luz.
O aparelho utilizado liga na parte tensionada ou lesionada focos de luz que entram no músculo do paciente e geram a diminuição da dor, o reparo do tecido machucado e a redução do processo inflamatório.
São vários os tipos de fototerapia. Os principais utilizam o infravermelho ou o laser, mas há formas mais inovadoras que sempre surgem como tendência no mercado da fisioterapia.
Além desses tipos de terapia com aparelhos, existem outros vários e modernos, como os utilizados na hidroterapia, na massoterapia, na mecanoterapia e na termoterapia. Porém, os principais são exatamente esses que você leu neste texto.
Caso ainda tenha restado alguma dúvida sobre o tema, não deixe de entrar em contato com a CARCI para mandar a sua pergunta!