6 dicas para um bom controle de fluxo de caixa na sua clínica de fisioterapia

Profissionais da área da saúde se dedicam intensamente aos seus pacientes, mas nem todos prestam a devida atenção à saúde financeira de seus consultórios. Fundamental para a lucratividade e sobrevivência de um negócio, o controle de fluxo de caixa em clínicas médicas deve ser acompanhado de perto.

Elemento indispensável no dia a dia de uma empresa, independentemente da área de atuação, é graças ao fluxo de caixa que é possível fazer uma análise financeira completa do empreendimento. A organização dessa movimentação possibilita que os gestores façam previsões das despesas e do faturamento do negócio.

Com uma gestão organizada e eficiente das finanças da sua clínica será mais fácil para você programar investimentos e se preparar para imprevistos no futuro, como um cenário econômico recessivo ou períodos de baixo movimento.

Para uma administração eficiente, o ideal é incluir todas as despesas da clínica. Desde gastos como folha de pagamento, luz, água, condomínio e internet, até os recebimentos dos pacientes ou pagamentos do convênio.

Neste artigo, apresentamos 6 dicas infalíveis que vão ajudar você a manter o fluxo de caixa da sua clínica de fisioterapia sempre organizado. Confira a seguir:

1. Monitore diariamente seu caixa

Ainda que sua clínica não tenha uma grande movimentação de dinheiro todos os dias, como gestor é muito importante monitorar em tempo integral todas as transações financeiras realizadas.

Desde as mais simples, como o recebimento de uma consulta ou o pagamento de uma conta de luz, até as mais complexas, como a declaração de impostos e o pagamento de encargos trabalhistas. Sejam elas de saída ou de entrada, prestar atenção às transações monetárias garantirá que sua clínica tenha um controle de caixa mais preciso.

Estar sempre antenado ao que acontece com o caixa da sua empresa possibilita saber como está, de fato, a saúde financeira dela. Esse gerenciamento permite, ainda, que você planeje investimentos em curto, médio e longo prazo ou corte gastos.

Não se esqueça de monitorar a conta jurídica e as aplicações financeiras do seu negócio, caso ele tenha esse tipo de investimento. É importante entender que essas movimentações também fazem parte do fluxo de caixa da sua clínica e contam na hora de fazer a gestão financeira dela.

2. Acompanhe as contas a pagar e a receber

Uma das ideias centrais de um fluxo de caixa é acompanhar as diferentes entradas e saídas de dinheiro. Para manter a organização sempre em dia, crie planilhas distintas para monitorar as contas a pagar e a receber.

É interessante que a sua clínica conte com uma conta bancária destinada a cumprir apenas as demandas financeiras de rotina. Crie separadamente uma aplicação, esses rendimentos servirão para investir em melhorias futuras na sua empresa.

Outra boa solução é manter uma reserva em dinheiro na própria clínica para despesas pontuais, como reposição de material de escritório, compra de água, café, entre outros.

3. Não misture despesas pessoais e empresariais

Uma das maiores falhas dos empreendedores em geral, inclusive na área da saúde, é usar as finanças da empresa para pagar contas pessoais.

Essa prática prejudica o controle do caixa da sua clínica e, em muitos casos, pode maquiar a verdadeira situação financeira dela. É importante reforçar que o dinheiro usado para quitar dívidas pessoais poderia ser revertido em melhorias para o negócio, expansão da sede e, até mesmo, na compra de novos equipamentos ou contratação de funcionários.

O mesmo vale para o caminho inverso: jamais use dos seus rendimentos pessoais para sanar as contas da empresa.

4. Crie um fundo de reserva

É comum que as clínicas enfrentem momentos de crise e instabilidade financeira. E os motivos podem ser os mais diversificados: rescisão de um funcionário, quebra de um equipamento, diminuição na frequência de pacientes ou, até mesmo, um cenário econômico de incertezas.

Por esses motivos, é fundamental que os gestores estejam realmente comprometidos com o bom andamento de suas clínicas, fazendo fundos de reserva de dinheiro para enfrentar todos os tipos de contratempo.

Graças ao famoso “pé de meia”, será muito mais fácil para sua clínica enfrentar os momentos de crise. Além disso, com essa reserva de dinheiro será possível contornar questões cotidianas, como o pagamento de férias e décimo terceiro dos funcionários com mais tranquilidade.

5. Procure ajuda de profissionais especializados

Dependendo do tamanho de sua clínica e, até mesmo, da sua disponibilidade de tempo para se dedicar à gestão dela, talvez a melhor alternativa seja a contratação de uma assessoria financeira especializada.

Dessa forma, enquanto você se dedica integralmente aos seus pacientes e seu aprimoramento profissional, uma pessoa qualificada fará toda a administração das finanças da sua clínica. Com a ajuda de um contador, por exemplo, sua empresa jamais se esquecerá de declarar e pagar os devidos encargos para a Receita Federal.

Sua folha de pagamento e encargos trabalhistas estarão sempre em dia. Todos os gastos e investimentos deverão estar registrados em uma planilha de controle para monitoramento futuro.

No entanto, vale reforçar a importância de você monitorar o andamento dos números ligados ao departamento financeiro de sua clínica. Não se esqueça de conferir se os resultados estão dentro da sua expectativa, como andam as projeções para os meses seguintes, entre outras variáveis.

6. Use a tecnologia em seu favor

Você já aderiu ao fluxo de caixa na sua empresa, mas ainda não consegue visualizar as vantagens? O que acha de adotar um software de gestão para complementar sua operação?

Com a ajuda da tecnologia, é possível atualizar suas planilhas em tempo real, incluindo um recebimento logo após a consulta.

Esse tipo de dispositivo permite, ainda, que você agrupe todos os dados sobre as finanças em um único lugar. Além de gerar um controle de caixa mais fácil e objetivo, você e sua clínica poderão minimizar erros e ganharão em praticidade e organização.

Prever a lucratividade do seu negócio, compreender se é o momento certo de investir ou se aquele investimento trará retornos ou prejuízos. Corte de despesas supérfluas e, até mesmo, entender quais os convênios trazem uma taxa maior de faturamento. Essas e outras variáveis podem ser acompanhadas graças a uma boa gestão financeira de uma clínica.

Com planejamento, informação e capacitação será ainda mais fácil gerenciar as finanças do seu negócio. Esse controle no fluxo de caixa de uma clínica de fisioterapia permitirá que sua empresa se posicione de forma mais competitiva diante dos concorrentes.

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