Quais são os equipamentos necessários para fazer termoterapia?

Os cuidados terapêuticos e de reabilitação na Fisioterapia devem contribuir para melhoria dos movimentos musculares, readaptação das funções motoras e diminuição da progressão de algumas doenças.

As estratégias clínicas perpassam por sessões acompanhadas essencialmente por um fisioterapeuta, e podem ser feitas com ou sem a utilização de equipamentos, com o intuito de acelerar o processo de recuperação do paciente.

As opções terapêuticas podem ser baseadas na eletroterapia, hidroterapia, termoterapia, mecanoterapia, avaliação física e uso de recursos fitness.

Neste texto, vamos focar na termoterapia. Esse procedimento apresenta indicações clínicas diversas e deve ser usado como forma de complementar o tratamento do paciente.

Por meio de compressas úmidas aplicadas localmente ou com o uso de equipamentos para atingir regiões mais profundas da pele, é possível observar a progressão do quadro fisioterápico.

Também se verifica uma melhora da qualidade de vida e a retomada quase integral as atividades cotidianas, o que reflete em um aumento da autoestima e do bem-estar do paciente.

Para isso, é fundamental escolher tecnologias em saúde que sejam adequadas a fim de atender o público-alvo da clínica de Fisioterapia, levantar os custos de aquisição e manutenção e divulgar os serviços oferecidos.

Além disso, é importante seguir as recomendações do fabricante quanto às instruções de regulagem, avaliações periódicas, limpeza e indicações específicas para não causar dano ao paciente e repercutir em projeções negativas para a clínica.

Posto isso, é importante que o fisioterapeuta faça uma anamnese minuciosa do estado clínico do paciente, prescreva sessões adequadas ao estado clínico e acompanhe criteriosamente a evolução do indivíduo.

Ao indicar os equipamentos para execução da termoterapia, torna-se necessário orientar o paciente sobre os benefícios, as situações que exigem a suspensão e as formas de avaliar a melhora do quadro.

Esse é o objetivo do nosso post de hoje. Vamos abordar os princípios da termoterapia, seus fundamentos clínicos, as principais indicações e os cuidados ao utilizar essas ferramentas. Fique conosco e aprenda!

Mas afinal, o que é termoterapia​?​

A termoterapia é uma ciência que se baseia nos princípios da alteração da temperatura e da transferência de calor para o organismo. Sua técnica pode ser aplicada utilizando recursos frios ou quentes e, com isso, obter resultados diferentes.

A observação de que as alterações da temperatura do organismo poderiam modificar os padrões fisiológicos do organismo datam da época de Hipócrates, considerado o pai da medicina. Esse filósofo utilizou algumas técnicas para testar a hipótese da mudança de temperatura.

Sendo assim, Hipócrates aplicou água fria para melhorar as dores articulares e processos inflamatórios nos indivíduos. A água do mar também foi usada para curar erupções cutâneas e feridas simples, porém, mais tarde foi descartada com opção terapêutica.

Já no século XIX, Dr J. P. Joule relacionou a execução do trabalho com a fricção e a geração de calor. Este último sendo conceituado como uma forma de energia que é transmitida espontaneamente de um corpo de maior para o de menor temperatura.

Porém, a termoterapia também pode ser aplicada mediante resfriamento controlado de partes distintas do organismo. A energia térmica proveniente das temperaturas diferentes terá indicações clínicas distintas.

Portanto, alguns estudiosos dividem a termoterapia em hipertermoterapia e crioterapia. No primeiro caso, ocorrerá uma maior agitação molecular e do metabolismo e as fontes podem ser químicas, elétricas, magnéticas e mecânicas.

A crioterapia é a resfriamento de partes do organismo ou do corpo inteiro e os princípios se relacionam à diminuição do metabolismo e à vasoconstrição, causando um efeito anestésico e refrescante.

Com o passar dos anos e das novas descobertas científicas, vislumbrou-se diversas aplicações da termoterapia, inclusive utilizando as duas fontes de temperatura de forma simultânea, propiciando um resultado clínico interessante.

A seguir, apresentaremos os fundamentos da termoterapia em suas duas variáveis. Entenda!

Fundamentos fisiológicos da hipertermoterapia

A termoterapia, quando utilizada por meio do calor superficial, desencadeia um aumento da temperatura da pele para 40 º a 45 º e pode atingir profundidade de até 2 cm, ou seja, sua aplicação é mais direcionada para a epiderme.

A hipertermoterapia profunda também utiliza esse intervalo de temperatura, mas pode penetrar por até 5 cm. Nessa aplicação, atinge a epiderme e a derme, que é mais vascularizada e enervada em comparação à primeira camada da pele e, com isso, os efeitos são mais pronunciados. Devido a esse alcance, verifica-se maior poder em diminuir os impulsos nervosos e diminuir a dor de origem sensorial.

A elevação da temperatura provoca uma vasodilatação, aumentando a permeabilidade vascular e possibilitando o recrutamento de leucócitos, que serão responsáveis por combater os antígenos que estão acentuando a inflamação.

Vale lembrar que um processo inflamatório é algo benigno e faz parte da fisiologia do organismo. O problema se instala quando a inflamação se torna exacerbada e as células imunológicas não conseguem conter o agente causador do estado clínico do paciente.

Em situações de luxação do osso, por exemplo, ocorre o extravasamento de sangue para o meio extracelular. Esse estímulo facilita a aproximação de células que têm como princípio básico defender o organismo dos possíveis antígenos. Se não for algo muito complexo, em poucos dias a vermelhidão e a dor serão eliminadas.

Todavia, quando o paciente relata dor e inchaço extremo nas articulações ou em estruturas ósseas, torna-se necessária a intervenção farmacológica, que age de forma sistêmica. Nesse caso, um tratamento adjuvante poderá agilizar o processo de recuperação.

A utilização da termoterapia aperfeiçoa o processo inflamatório, na medida em que estimula o sistema imune, promove a “limpeza” da área inflamada pelo aumento do fluxo sanguíneo e contribui para a eficácia dos medicamentos analgésicos e anti-inflamatórios.

Além disso, facilita a drenagem venosa e linfática e remove as impurezas do sistema vascular, garantindo a excreção dos resíduos metabólicos. Também tem efeito na melhoria da elasticidade ligamentar, capsular e muscular, favorecendo a recuperação do músculo.

Os efeitos sistêmicos que podem ser observados são: aumento dos batimentos cardíacos, em decorrência da normalização do volume sanguíneo, melhoria da frequência respiratória e redução da pressão arterial em longo prazo.

Pacientes que sofrem de distúrbios cardiovasculares e não utilizam próteses metálicas podem se beneficiar com a utilização da termoterapia. Isso porque essa estratégia mantém os níveis pressóricos próximos à normalidade ou adequados ao estado geral do indivíduo.

Também se observa a diminuição dos espasmos musculares involuntários, a redução da dor — devido à liberação de agentes fisiológicos com propriedades analgésicas — e do tônus muscular em intenso processo inflamatório.

A indicação clínica relacionada aos distúrbios musculares são as mais difundidas, porém, percebem-se vantagens em outras enfermidades. É preciso ressaltar, contudo, que essas terapias podem ser realizadas somente por fisioterapeutas, conforme normatização do conselho de classe.

Fundamentos fisiológicos da crioterapia

A crioterapia tem como princípio a redução da temperatura, causando uma vasoconstrição imediata, que pode evitar ou diminuir a formação do edema inflamatório. Devido à constrição vascular, é possível o estancamento de um processo hemorrágico.

A aplicação de compressas frias locais ou sistêmicas evita o extravasamento do exsudato inflamatório, impedindo o estímulo para atração de leucócitos — processo que intensifica a inflamação.

Outra propriedade da corrente fria é a analgesia, evidenciada pela redução da circulação de agentes inflamatórios na corrente sanguínea e nos líquidos tissulares, promovendo uma retenção local e facilitando a resolução do processo danoso.

As propriedades provenientes da crioterapia também são utilizadas em procedimentos estéticos para mudanças positivas nos aspectos da pele, reduzindo a flacidez e os processos inflamatórios da celulite.

Cuidados especiais na termoterapia

Independentemente do tratamento, alguns cuidados são essenciais para não causar danos ao paciente. O primeiro deles se relaciona à temperatura e ao tempo de exposição, que quando ultrapassam o valor seguro podem causar queimaduras na pele.

O tempo para aplicação de calor pode variar de acordo com a técnica aplicada e as condições o paciente. Bolsas com água quente não devem ultrapassar 52,7 º e não se recomenda a aplicação por mais de 20 minutos, mesmo que a pele esteja protegida.

Para tanto, devem ser observadas a formação de vermelhidão e bolhas e, nessas condições, a suspensão deve ser imediata. Além disso, para aplicação de calor não é aconselhável exercer pressão sobre a pele a fim de evitar a formação de camadas de ar, o que aumenta o risco de queimaduras.

Para a crioterapia, o tempo de contato das compressas também não deve ultrapassar 20 minutos ininterruptos e o material deve ser trocado sempre que se fizer necessário. Recomenda-se, ainda, enxugar a pele após o procedimento e aguardar calmamente até a retomada da temperatura corporal.

Ademais, é fundamental observar sintomas como dormência, queimação ou formigamento e coloração azulada — situações que indicam lesão vascular proeminente e contraindica a continuidade do tratamento.

Pessoas com hipersensibilidade na pele ou com histórico de alergias medicamentosas e alimentares devem ter mais cautela ao utilizar a termoterapia, pois a temperatura pode causar processos diferenciados nesses casos.

Quais são os reais benefícios da termoterapia?

Os benefícios da termoterapia, enquanto estratégia fisioterapêutica, se relacionam basicamente com o tratamento adjuvante de quadros inflamatórios subagudos e crônicos, redução de dor e de espasmo muscular em todos os níveis de intensidade.

As vantagens de aplicação da termoterapia podem ser vistas localmente, conforme relatado acima, ou com efeitos sistêmicos, como o aumento da temperatura corporal, da frequência cardíaca e respiratória e a redução da pressão arterial.

Tem sido estudado também o uso da termoterapia para ajudar nas disfunções temporomandibulares. As evidências apontam resultados expressivos no fortalecimento dos músculos mastigatórios, auxiliando pacientes com problemas na arcada dentária.

O aumento da temperatura corporal é importante em pacientes com processos hipotérmicos, que podem paralisar momentaneamente as funções metabólicas e gerar complicações em longo prazo.

O aumento da frequência cardíaca é outro desfecho considerável para pessoas com débito cardíaco comprometido e com dificuldade de retorno venoso. A retomada da frequência do coração resgata o condicionamento físico do paciente que foi perdido por alguma condição clínica hospitalar.

Da mesma forma, a normalização da frequência respiratória é uma situação almejada para aqueles pacientes que apresentam sintomas de cansaço e falta de ar sem evidenciar nenhuma condição clínica preexistente.

Além disso, a redução da pressão arterial conseguida devido à vasodilatação dos pequenos vasos sanguíneos pode ser uma excelente terapia para os pacientes que desenvolveram essa complicação após um trauma.

E como não se adiciona nenhum medicamento a esse contexto, a chance de efetividade da termoterapia nesses pacientes é muito grande. Ademais, as mudanças na constrição vascular podem auxiliar a absorção (hipertermoterapia) ou diminuir a evasão sistêmica (crioterapia).

Quais são os principais equipamentos da termoterapia?

Os equipamentos da termoterapia constituem uma das principais tecnologias fisioterapêuticas em uma clínica multidisciplinar de cuidados ao paciente e se baseiam em princípios clínicos simples e objetivos.

As principais condutas terapêuticas da termoterapia são baseadas nos princípios da condução, da convecção e da conversão. Para cada uma delas existe um equipamento ou artefato para garantir eficiência nessa atividade.

O modo de transferência de calor conceituado como condução é aquele em que ocorre o contato direto com a pele do paciente. Nessa situação, os artefatos, geralmente compressas e bolsas quentes, transferem calor para a superfície da pele.

Na técnica de convecção, o aumento da temperatura ocorre por meio de contato com o fluido e com o estímulo mecânico produzido pela movimentação desse líquido ou pelo movimento dos membros do paciente.

Dessa forma, o paciente pode sentir os efeitos do movimento causado pelo aparelho ou executar as ações propostas pelo fisioterapeuta para penetração do fluido nos membros inferiores ou superiores.

O processo de conversão se baseia na transferência de temperatura por meio da transmissão de energia. Nesse caso, são usadas técnicas que penetram em áreas mais profundas do organismo, como o infravermelho, o ultrassom, as ondas curtas e as micro-ondas.

Equipamentos para termoterapia superficial

Compressas quentes (toalhas aquecidas)

São produtos que estão no mercado desde 1947 e com uma diversidade de indicações clínicas. O aquecimento produzido por esse item pode elevar a temperatura dos tecidos e mantê-la por até 20 minutos. Constitui um método eficiente, pois é capaz de atingir até 2 cm de profundidade, garantindo melhores resultados na reabilitação.

Ao adquirir esses produtos, é preciso considerar as dimensões mais adequadas ao caso clínico em questão, bem como as características dos artigos, que devem mostrar resistência, expansividade, concentração e manutenção do calor.

Isso porque existem toalhas aquecidas e úmidas para problemas na coluna cervical, no pescoço, no joelho, entre outras partes do corpo, e cada uma tem um ajuste anatômico para atuar na área lesada e propiciar movimentos leves.

Também é fundamental adquirir o tanque para aquecimento de compressas úmidas para a transferência de calor de forma automatizada e sem riscos aos funcionários.

Banho de parafina

Esse equipamento é indicado para relaxamento muscular, diminuição de técnicas dolorosas e vasodilatação local. Também reduz a rigidez articular decorrente de lesões traumáticas e aumenta o recrutamento de leucócito, antecipando o término do processo inflamatório.

Trata-se de uma máquina (com peso que varia entre 4 kg e 8 kg) que possibilita o tratamento das articulações dos membros inferiores, como joelho, tornozelo e pés. O tempo da sessão varia conforme as recomendações do fisioterapeuta e das orientações do fabricante.

A técnica é considerada superficial, mas tem possibilidades de alcançar excelentes resultados clínicos, principalmente em atletas de alto desempenho que precisam retomar suas atividades esportivas rapidamente.

Turbilhão para Fisioterapia

Serve para estimular a circulação das partes inflamadas e promover o alívio da dor. A pressão exercida pela água e o calor intermitente facilitam o desmembramento de nós musculares, promovendo o relaxamento necessário para a recuperação do paciente.

O turbilhão tem diversas variedades e é indicado para imersão do corpo inteiro do paciente ou apenas das extremidades musculares inflamadas. No primeiro caso, o indivíduo entra no tanque e permanece imerso pelo tempo recomendado pelo fisioterapeuta ou pelo fabricante.

Existem também os modelos destinados ao tratamento de lesões nos membros inferiores e superiores dos pacientes, que podem ser adquiridos conforme a demanda por esse tipo de procedimento.

Aparelho infravermelho de mesa

Esse equipamento se assemelha a uma luminária para estudo, no entanto, emite radiações infravermelhas que agitam as moléculas musculares, aumentando a movimentação articular e contribuindo para a regeneração de lesões de tecidos moles e de problemas de pele.

Para a utilização dessa tecnologia, é recomendável que o profissional e o paciente utilizem óculos de proteção a fim de evitar qualquer dano no DNA das células, o que pode favorecer o aparecimento de outras doenças.

Além disso, ao adquirir o produto, o fisioterapeuta deve se certificar dos acessórios que estão incluídos, como a haste de sustentação flexível e, pelo menos, duas lâmpadas de 150 W, 60hz, bivolt.

Sendo assim, ao escolher um dos equipamentos de termoterapia superficial o profissional deve considerar a relação benefício × risco. Se as vantagens terapêuticas superarem as possíveis complicações durante e após o procedimento, deve-se dar continuidade.

Entretanto, essas estratégias terapêuticas não são indicadas para pacientes com hipersensibilidade térmica, estado febril, tumores de pele, com implantes metálicos ou com infecções sistêmicas significativas.

Equipamentos para termoterapia profunda

Os equipamentos para termoterapia profunda, também conhecida como diatermia, são utilizados para aplicar energia eletromagnética ou vibratória, que penetra profundamente no organismo a fim de ser absorvida pelos tecidos mais internos.

Suas indicações clínicas são amplas, seu manuseio exige constantes treinamentos e são necessárias calibrações e manutenções frequentes.

A seguir, detalharemos as principais tecnologias utilizadas para execução de termoterapia profunda.

Ultrassom para Fisioterapia

Trata-se de um aparelho com custo acessível e adaptável em qualquer superfície fixa e plana. A versão digital é a mais adquirida tanto em clinicas de Fisioterapia Dermatofuncional quanto naquelas destinadas à reabilitação motora.

Esse equipamento é utilizado para tratamento de disfunções osteoarticulares de diversas etiologias, condições inflamatórias agudas e crônicas, além das indicações para melhoramento estético de algumas partes do corpo.

Os efeitos físicos das ondas ultrassônicas são atérmicos, químicos e elétricos. Nos primeiros, se observa agitação acústica com evidente efeito de micromassagem dos tecidos, quebra de fibroses e aumento da permeabilidade das membranas.

Os efeitos químicos estão relacionados à hidrólise, oxidação e catálise das enzimas, auxiliando na cessação do processo inflamatório e diminuindo a dor. Isso porque a inflamação produz muitas enzimas que degradam as células musculares.

Os efeitos elétricos são devidos à alteração do potencial de depolarização das membranas excitáveis, diminuindo as sensações de hiperexcitabilidade dos neurônios musculares, reduzindo as contrações involuntárias.

O aparelho é de fácil manuseio, desde que as orientações do fabricante sejam seguidas adequadamente. Sendo assim, ele deve ser calibrado quanto à emissão de hertz e à frequência do pulsado, conforme a condição clínica a ser tratada.

Aparelho de ondas curtas

É um equipamento com evidentes benefícios clínicos nos tratamentos após fraturas, contusões, mialgias, lombalgias, entre outras inflamações musculares. Seu mecanismo de ação envolve o aumento do fluxo sanguíneo na região inflamada, o relaxamento muscular, a diminuição da rigidez dos músculos afetados e a melhoria da movimentação dos membros.

O aparelho de ondas curtas é composto por um par de eletrodos, podendo ser operado nos modos contínuo e pulsado. Tem também um temporizador para avaliar o tempo de uso no paciente.

Devido ao maior poder de penetração desse equipamento, algumas recomendações são essenciais, como a capacitação do profissional, o acompanhamento da efetividade do tratamento e evitar o uso em algumas regiões do corpo.

Principais contraindicações dos aparelhos de penetração profunda

As principais contraindicações desses aparelhos são para tratamentos oculares e cardiológicos, pacientes em uso de placas epifisárias ou endopróteses, indivíduos com tumores, tromboses venosas ou portadores de varizes com intensidade moderada. Mulheres com útero gravídico ou disfunções significativas nos órgãos do sistema reprodutor também não podem ser submetidas a sessões de ondas curtas.

Além disso, como se trata de aparelhos mais complexos, a aplicação deve ser supervisionada pelo fisioterapeuta, que avaliará as perfeitas condições de uso, bem como solicitará os serviços de manutenção quando necessário.

A termoterapia é uma estratégia inovadora no tratamento fisioterapêutico do paciente. Por meio de uma avaliação detalhada e considerando as indicações mais estudadas na literatura científica, é perfeitamente aceitável essa ferramenta como terapia adjuvante.

O fisioterapeuta deve fazer o diagnóstico do paciente e propor intervenções considerando o parque tecnológico da clínica multidisciplinar. Entre as opções disponíveis, é preciso apresentar os benefícios de utilização dos equipamentos de termoterapia.

Ademais, deve explicar os principais fundamentos da utilização da termoterapia em linguagem simples para favorecer o comprometimento do paciente com as consultas de acompanhamento, além de orientar sobre os riscos inerentes.

Sendo assim, os profissionais devem selecionar os equipamentos necessários, fazer as manutenções conforme as recomendações do fabricante para garantir as tecnologias por mais tempo e atender à demanda crescente por técnicas terapêuticas diferenciadas.

E aí, gostou do texto? Quer mais informações sobre a termoterapia e os equipamentos utilizados nesse tratamento? Entre em contato com a gente, ficaremos felizes em ajudar!