Atender pacientes em uma clínica de fisioterapia requer conhecimentos científicos atualizados, técnicas de humanização e equipamentos em perfeitas condições de utilização que propiciarão a fidelização desses indivíduos.
Também é preciso elaborar protocolos terapêuticos, utilizar aplicativos inteligentes, manter a equipe engajada e organizar os procedimentos administrativos antes, durante e depois da consulta para assegurar a continuidade do tratamento.
Ao otimizar esses parâmetros, o gestor da clínica terá aumento da produtividade sem perder o foco no cuidado centrado no paciente, além de mensurar as oportunidades de melhorias
Por isso, neste post, daremos 7 dicas sobre como atender pacientes em uma clínica de cuidados fisioterapêuticos. Acompanhe!
1. Garanta uma recepção aconchegante
A caracterização visual de uma instituição de saúde deve ser vista como mais uma ferramenta para possibilitar uma experiência positiva nos cuidados de fisioterapia. Nesse quesito, devem ser observados desde o mobiliário até as cores do ambiente.
Além disso, é fundamental manter acesso para pessoas com dificuldades de locomoção e disponibilizar água e quitutes (se possível) em um local que não atrapalhe o fluxo dos pacientes e dos profissionais.
Para as cores do ambiente, os especialistas recomendam investir em tons claros, mas alguns consultórios estão inovando no leque de tonalidades e apostando na decoração com opções mais fortes em pontos específicos para não sobrecarregar a recepção.
2. Crie procedimentos administrativos eficientes
Em instituições de saúde, é comum o excesso de procedimentos, o que gera impaciência e percepção negativa do atendimento. Por isso, quanto mais eficiente e práticas forem as rotinas administrativas, melhor será a produtividade.
Ao chegar à recepção, o paciente deve ser orientado a entregar a documentação necessária, que inclui carteira do convênio e solicitação ou encaminhamento de exercícios musculares específicos.
Como são informações básicas para todos os procedimentos, um aviso com essas diretrizes pode ser afixado em local visível a fim de agilizar o processo.
Em seguida, o paciente deve aguardar pela consulta. Dependendo do porte da clínica, o fisioterapeuta chamará a pessoa pelo nome ou a informação será veiculada em painéis eletrônicos. Para ambos os casos, a equipe da recepção fará esses esclarecimentos.
3. Humanize o atendimento
Assunto recorrente nos saberes dos profissionais de saúde, as técnicas de humanização tomaram uma proporção tão grande quanto a atualização constante dos conhecimentos científicos.
A humanização é uma prática em que o fisioterapeuta acolhe o paciente de forma a estabelecer uma empatia entre ambos e diminuir as tensões existentes entre os entes envolvidos.
Nesse sentido, é fundamental que o profissional trate seu paciente com simpatia e positividade, esclarecendo as dúvidas e desmistificando os conceitos inadequados. Todavia, algumas conceitos arraigados do indivíduo, se não causarem problemas para o tratamento, podem ser mantidos a fim de evitar discussões infrutíferas.
Também é importante escutar as pequenas queixas e mostrar-se interessado na recuperação do paciente. Essa ação é percebida por meio da linguagem não verbal, ou seja, gestos do profissional que demonstram negação ou acolhimento ao relato.
A humanização é uma filosofia que preconiza, inclusive, a diminuição de procedimentos desnecessários, a escolha do paciente em realizar uma atividade de reabilitação fisioterapêutica e o incentivo ao comparecimento nas sessões.
4. Atenda integralmente o paciente
Para atender pacientes em uma clínica de fisioterapia, é preciso analisar todas as variáveis que influenciam no diagnóstico. Nesse sentido, devem ser levantadas as causas da disfunção muscular e o histórico de acidentes da pessoa.
Além disso, é crucial relacionar a duração dos sintomas com um acontecimento prévio, verificar se houve internações hospitalares recentes, questionar sobre o uso de medicamentos para alívio dos sintomas, entre outros.
Para os casos envolvendo a fisioterapia estética, é importante entender os objetivos finais do paciente e rever se algumas questões não estão relacionadas a problemas psicológicos que possam interferir no prognóstico.
5. Solicite exames complementares
O fisioterapeuta, na ansiedade de fornecer um diagnóstico para o paciente, pode não solicitar exames complementares que talvez influenciem no tratamento. Deficiências de oligoelementos tais com cálcio, magnésio etc., além da vitamina D, também devem ser analisadas.
Além disso, para o profissional da fisioterapia, é preciso manter equipamentos e acessórios essenciais em seu consultório que fortaleçam as hipóteses diagnósticas levantadas durante a anamnese.
A integração dessas duas ferramentas garantirá maior confiabilidade no diagnóstico e mostrará nuances que, se fossem analisados isoladamente, não forneceriam uma análise completa do caso clínico.
6. Conheça os tipos de pacientes
Atualmente, é possível caracterizar diversos tipos de paciente e adequar as condutas conforme sua personalidade e condições clínicas. Nesse contexto, apresentaremos alguns tipos e mostraremos como atender esses indivíduos.
Existem três tipos principais de pacientes: os queixosos , os relutantes e os exigentes. O primeiro deles apresenta um aspecto dramático em seus relatos, e ficam receosos com qualquer conduta adotada.
O paciente relutante acredita que o problema é bem menor do que se apresenta e, por isso, não segue as recomendações clínicas. Em geral, são aqueles que não se comprometem em comparecer às sessões de fisioterapia e procuram sempre diminuir essa frequência.
A exigência como característica de alguns pacientes é percebida quando os profissionais executam alguma manobra fisioterapêutica e esses indivíduos questionam a eficácia do método.
Em todos esses casos, é preciso ter paciência, argumentos científicos consistentes e ser capaz de convencer os pacientes das melhorias que as sessões de fisioterapia proporcionarão ao seu conforto e bem-estar.
7. Enfatize as orientações clínicas
As orientações fisioterápicas devem ser seguidas adequadamente para o sucesso do tratamento. Frequentemente, os profissionais ressaltam essa necessidade, porém apenas de forma verbal.
Para garantir a adesão do paciente e aconselhá-lo sobre os exercícios a serem praticados na residência, é importante elaborar prescrições escritas, que esclareçam as principais dúvidas geradas.
Esse método ajuda a memorizar as informações verbais prestadas no momento da consulta, a registrar as condutas implantadas e podem ser consideradas comprobatórias em caso de problemas decorrentes da execução incorreta dos exercícios.
Atender pacientes em uma clínica de fisioterapia é um desafio a ser enfrentado constantemente. Isso porque é preciso conhecer os indivíduos, prestar assistência integral, praticar técnicas de humanização, entre outras habilidades. Além disso, deve-se valorizar a recepção do estabelecimento e melhorar os processos administrativos.
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