Como a tecnologia tem contribuído na avaliação de pacientes em tratamento fisioterapêutico?

O constante desenvolvimento da tecnologia tem afetado várias áreas de nossa vida. Desde smartphones conectados à internet, hoje considerados itens comuns do cotidiano, até avanços altamente tecnológicos. Dentre eles, podemos citar a utilização de Inteligência Artificial (AI) no diagnóstico de doenças e impressoras 3D, que imprimem até pele e próteses inteiras do corpo humano.

Entre tantos estudos, com tratamentos inovadores, muitos são voltados à reabilitação humana, uma área da saúde que ainda oferece grandes desafios aos tratamentos existentes. Alguns deles, inclusive, utilizam técnicas da NASA para novos experimentos. Por isso, o uso da tecnologia na avaliação de pacientes fisioterapêuticos, além de ser uma realidade, pode ser crucial para a recuperação.

Quer saber mais como esses avanços tecnológicos são benéficos na avaliação, diagnóstico e tratamento na área de fisioterapia? Então continue lendo o texto, pois vamos abordar informações importantes sobre esse assunto!

Principais benefícios do uso da tecnologia na avaliação de pacientes

O uso da tecnologia tem trazido inúmeros avanços para pacientes, seja no diagnóstico, prevenção ou tratamento de doenças. A adoção da Big Data, técnicas de Machine Learning, Cloud Computing e maquinários inteligentes guiados por AI, tem revolucionado várias áreas da saúde, principalmente na fisioterapia e reabilitação de pacientes em várias condições e estágios de doenças.

Aqui vamos citar 4 dos principais benefícios possíveis graças a essas técnicas inovadoras. Veja quais são elas a seguir.

Acesso remoto ao histórico de pacientes

Tecnologias, como a Telemedicina, possibilitam que os profissionais possam ter acesso a todos os dados históricos de saúde do paciente, de forma remota, por meio de dispositivos ligados à internet, sejam desktops, tablets ou mesmo smartphones.

Isso ressignificou a noção de distância, facilitou a emissão de laudos e as consultas com pacientes, como no caso de locais remotos, de difícil acesso e que não têm profissionais de certas especialidades à disposição.

Um dos benefícios a ser citado também é a facilitação na interação entre equipes multidisciplinares, que cuidam de pacientes com condições que exigem múltiplos cuidados.

Maior possibilidade de prevenção de doenças

Com a maior possibilidade de coleta, armazenamento e cruzamento de dados do histórico do paciente, inclusive familiar, e informações conhecidas de pesquisas e publicações da área de saúde, a chance de prevenção de doenças aumenta consideravelmente.

No caso de tecnologias baseadas em algoritmos usados em soluções de Big Data, Business Intelligence, Análises Preditivas e técnicas de Machine Learning, o computador “aprende” determinado conhecimento. Em outras palavras, ele junta dados históricos para calcular a possibilidade de um determinado evento ou condição acontecer no futuro.

A partir disso, ele produz um relatório de progressão, usando variáveis, como o estilo de vida do paciente, herança genética, dentre outras. Assim, é calculada sua chance de desenvolver determinadas doenças, o que aumenta sua possibilidade de prevenção precoce.

Avaliações e diagnósticos mais efetivos

Além de ajudar na prevenção, determinadas soluções tecnológicas atuais ajudam também nas avaliações e diagnósticos de doença difíceis. Entre elas pode-se destacar o Watson Health, o poderoso computador de Inteligência Artificial da IBM.

Ao contrário de outros computadores, que operam via linguagem de programação, o Watson decifra a própria linguagem humana. Ele opera da seguinte forma: quando recebe um questionamento, o computador cria uma hipótese. Após pesquisas, ele dá uma resposta possível para ela. Junto a isso, ele apresenta todas as referências usadas para encontrá-la e o seu percentual de confiabilidade.

Diminuição da necessidade de locomoção

Muitos pacientes, principalmente os fisioterapêuticos, que têm dificuldades de locomoção, têm sido beneficiados pela tecnologia na avaliação de sua saúde. São várias estratégias como a realidade virtual e robôs que auxiliam e simulam exercícios de reabilitação.

Pesquisas da Universidade de São Paulo (USP) mostram que a realidade virtual tem sido um mecanismo eficiente até em casos de reabilitação de pacientes com Doença de Parkinson, aumentando o controle dos movimentos, o equilíbrio e a cognição, dentre outras funções dos indivíduos submetidos a tal tratamento. E tudo isso pode ser realizado de forma cada vez mais remota.

Maior controle do paciente

O acesso a essas novas tecnologias também afeta a experiência do paciente como um todo. Tradicional, pessoas que passavam por tratamentos de qualquer tipo não tinham controle do seu estado de evolução, fosse por falta de conhecimento técnico ou de maneiras eficazes de compartilhamento de informações.

Hoje, com aplicativos de celulares, sistemas ligados à internet e wearable devices, como smartwatches, que controlam a frequência cardíaca e movimentos dos pacientes, eles têm maior consciência do seu estado geral de saúde.

De posse dessas informações com maior exatidão, ele pode se envolver de forma mais efetiva no tratamento, como em pequenos exercícios de reabilitação ou exercícios físicos, o que pode ter um impacto ainda mais positivo na duração e qualidade do tratamento.

Como economizar com a implantação de tecnologia na avaliação de paciente

O custo para a implantação de novas tecnologias e treinamento de pessoal capacitado para operá-las pode ser alto, mas o seu retorno é garantido e considerado muito efetivo. Isso se deve, principalmente, a dois fatores: maior probabilidade em prognósticos preventivos de doenças, o que é muito mais barato que o seu tratamento, e o diagnóstico precoce e com mais exatidão, o que diminui a quantidade de exames e procedimentos realizados.

No caso de pacientes fisioterapêuticos essa realidade também se aplica: com tecnologias que deem mais exatidão aos diagnósticos e mais ferramentas de prevenção, principalmente em casos ortopédicos, que são caros e invasivos para muitos pacientes, os custos gerais de tratamentos diminuem, pela menor quantidade de procedimentos e tempo utilizado. Além disso, isso afeta de forma positiva a experiência do paciente.

A tecnologia na avaliação de pacientes fisioterapêuticos tem evoluído continuamente, mas deve ser aliada ao cuidado periódico com atividades físicas amadoras, posturas, doenças e pré-disposições genéticas, dentre vários fatores. Por isso, deve-se procurar profissionais capacitados e inteirados das novas tecnologias, tanto para o tratamento de lesões e doenças quanto para a sua prevenção.

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