Em vários momentos da história humana, raios e impulsos elétricos foram associados à estimulação e ao movimento. Atualmente, a eletroterapia, tratamento baseado na utilização de eletrodos colocados na pele, que emitem correntes de baixa intensidade, é usada em vários tipos de tratamentos.
Entre eles estão a diminuição da sensibilidade à dor (analgesia), o relaxamento e o enrijecimento muscular, principalmente em processos de reabilitação ortopédica. A eletroterapia facilita a recuperação de movimentos e traz mais conforto a pacientes que sentem muita dor. Também tem finalidades estéticas, como tirar manchas da pele e tratar estrias.
Quer conhecer os três principais aparelhos de eletroterapia, suas indicações de uso e doenças que tratam? Então, continue lendo que vamos contar tudo sobre eles!
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1. Estimulação Elétrica Nervosa Transcutânea
Mais conhecido pela sua sigla em inglês (TENS ou Transcutaneous Electrical Nerve Stimulation), esse procedimento tem foco no alívio da dor. Ele é recomendado, principalmente, em tratamentos de casos fisioterapêuticos. Entre eles, dores na região lombar, nevralgias ou neuralgias, que afetam os nervos do corpo, e inflamações diversas que prejudicam os movimentos, como as artrites.
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Uma das técnicas mais utilizadas nos tratamentos fisioterapêuticos, a TENS consiste no uso de um minidispositivo elétrico composto por eletrodos que são afixados na pele, na região a ser tratada. Esse objeto é que controla a frequência que será utilizada e faz com que os estímulos elétricos cheguem ao tecido muscular.
Diferentes Intensidades do TENS
A intensidade do estímulo elétrico utilizado vai depender do objetivo do tratamento. Frequências altas são utilizadas para que tecidos nervosos diversos possam bloquear a chegada da mensagem de dor ao cérebro. Esses impulsos podem ser usados por períodos maiores, porém sua efetividade é mais limitada. Ou seja, a sensação de alívio da dor dura menos tempo.
No caso de impulsos mais baixos, é estimulada a produção de endorfina. Estudos recentes comprovam que a liberação desse hormônio no corpo atua diretamente em áreas do cérebro responsáveis pela regulação e pelo controle da dor. Isso acontece porque ele aumenta o número de neurotransmissores supressores dessa sensação, causando um efeito narcotizante.
Ao contrário dos estímulos de alta frequência, o resultado é muito mais duradouro. Contudo, sua aplicação gera um desconforto muito maior nos pacientes. Dificilmente é possível resistir por mais de meia hora a sua aplicação.
2. Ultrassom
O ultrassom tem esse nome porque se baseia na utilização de sons que não podem ser escutados pelos ouvidos humanos. Em geral, essas ondas sonoras possuem uma frequência superior a 1 Mhz e chegam a até 3 Mhz. O método para obter o ultrassom é semelhante ao do exame de ultrassonografia.
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O aparelho utilizado no tratamento é composto por um gerador de corrente. Essa voltagem é transmitida por um transdutor, que possui vários cristais de quartzo, os quais vibram e produzem ondas sonoras. Essa vibração mecânica aumenta o metabolismo e a corrente sanguínea do local, o que regenera tecidos e ajuda no sistema nervoso.
Dois tipos de ondas
As ondas ultrassônicas utilizadas nessa técnica podem ser de dois tipos: as contínuas e as pulsadas. As primeiras não têm interrupção e são mais indicadas para as lesões crônicas, conhecidas como lesões por esforço repetitivo, causadas por microtraumas contínuos.
Já as ondas pulsáteis são indicadas para a cura de lesões agudas, ocasionadas por eventos específicos, como traumas, contratura e carregamento excessivo de peso, por exemplo.
Esse tipo de técnica pode ser usado tanto em tratamentos ortopédicos, como em contraturas musculares, problemas articulares, tendinites e cicatrizes cirúrgicas. Ela também tem sido amplamente usada em tratamentos estéticos voltados à eliminação da gordura localizada e da celulite, como no caso da lipocavitação.
3. Laser
O tratamento com laser terapêutico também é conhecido como fototerapia. Ele é chamado assim porque tem base na amplificação de feixes de luz estimulada por meio de partículas de força eletromagnética (fótons). Tais aparelhos, em geral, utilizam duas substâncias para alcançar o nível de onda necessário para o laser: gás carbônico (CO2), que alcança cerca 106.000 Microns, e Hélio-Neon, com um alcance de 6.328 nm.
Esse maquinário, em geral, é composto de um tipo de agente (substância ativa), líquido, gasoso ou sólido, no qual suas moléculas são excitadas para gerar o feixe de laser. Ele ainda é composto pelo chamado sistema de bombeamento, que gera a excitação atômica e as correntes elétricas. Por fim, o processo é finalizado em um sistema de espelhos, que canaliza o laser para fora do aparelho, o chamado ressonador.
Diferentes potências
Os lasers são, normalmente, classificados de acordo com sua potência. Os de baixa intensidade, ou soft-laser (que utilizam substâncias como diodo semicondutor ou Hélio-Neon), são mais utilizados para tratamentos considerados não invasivos, uma alternativa a procedimentos cirúrgicos. Tem destaque seu uso em casos de aceleração da cicatrização, diminuição de dores e na redução de edemas e inchaços.
Essa modalidade de laser também tem sido muito usada na estética corporal e facial. Ela atua, principalmente, em tratamentos para a uniformização dos tons da pele, contra sequelas de acnes profundas, remoção definitiva de pelos, no tratamento de cicatrizes e estrias, além de várias técnicas de antienvelhecimento.
Já os lasers de alta potência, também conhecidos como power laser (que utilizam, por exemplo, gás carbônico ou óxido de ítrio e alumínio cristalino, o YAG) são utilizados para procedimentos que necessitem de estimulação sanguínea na região aplicada.
Em tratamentos médicos ele pode ser usado para cauterizar e cicatrizar ferimentos e estanca sangramentos. Além disso, tem propriedades fungicidas, bactericidas e vasodilatadoras. Na área estética, esses lasers são muito utilizados em tratamentos nos quais é necessário um processo de fricção: para foliculite, psoríase, no processo pós-depilatório e na revitalização facial. Na podologia, é usado em tratamentos de micoses e de frieiras.
Vale lembrar que o especialista mais indicado para o manuseio dos aparelhos de eletroterapia citados é o fisioterapeuta, o dermatofuncional ou com especialização em ortopedia. Além disso, é necessário que os aparelhos e a própria infraestrutura da Clínica na qual eles serão manuseados estejam de acordo com as normas da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) e certificados pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro).
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